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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pescaria na região de Miguelópolis - SP


Local muito falado na internet, e por isso dispensa maiores comentários. Partindo de São Paulo, a viagem começa pela rodovia Bandeirantes e prossegue pela Anhanguera. Ao rodar uns 445 Km, na entrada da cidade de Ituverava basta circundar a rotatória e prosseguir pela Rodovia Doutor Willian Amin a cidade de Miguelópolis. São 10 (dez) pedágios a serem pagos, mas a estrada está um tapete.

São muitos os pontos de pesca e pousadas na região. Não tenho condições de indicar hospedagem. Por sorte, acesso o Rio Grande passando por propriedades de  amigos de infância, estes moradores da região. Na cidade tem um clube de nome Primavera, conhecido pela prainha artificial e ao lado dele tem uma rampa de acesso. Lá será possível também, comprar lambaris com nota fiscal, principalmente no período de defeso - piracema. A região é muito bonita e já faz algum tempo, que o cultivo de cana de açúcar tomou conta das fazendas. Antes eram cultivados grãos, hoje ainda existe um pequeno grupo de agricultores de soja e milho. Todavia, a mudança no cultivo, para quem gosta de pescar foi perfeita, pois em locais onde não se conseguia passar em função de porteiras fechadas com cadeados, graças aos canaviais o acesso ficou livre até a beira do rio. A quantidade de espécies é enorme e tem peixe para todo gosto. As usinas geram empregos em condições dignas e colaboram com a preservação ambiental. Quando estou por lá, prefiro dedicar-me a pescaria do tucunaré.

A captura é garantida, porém, o tamanho dos exemplares da espécie citada vem diminuindo, mas isso não compromete a diversão.

É bom lembrar que, dependendo do ponto de pesca ora se está em São Paulo, ora em Minas Gerais. A fiscalização é intensa e se faz importante estar com a documentação da embarcação em ordem. Arrais e licença de pesca sempre à mão, e muito  cuidado, porquanto existem vários pontos de preservação ambiental permanente.




Na imagem abaixo, estávamos pescando próximo ao estado de Minas Gerais, e a navegação é bem delicada ante a quantidade de paus submersos. 

Cheguei por lá já era quase 18h, só pra matar a saudade. O meu querido amigo Evando Teixeira, me acompanhou juntamente com a minha esposa e filho. Usamos uma chata de 6 metros, e dois remos, com pouco prazo obtive dois ataques numa Z90, verde limão, confesso não ter conseguido fisgar os peixes, mas a emoção de ver a bocada na zara compensou o passeio.  



Redundante falar que a pescaria na região é sempre produtiva, mas em fevereiro de 2013, fui agraciado pela natureza e por Deus, ao presenciar a maior concentração de tucunarés vistos em minhas pescarias. Para se ter ideia a isca nem tocava na água porque o peixe já a abocanhava antes de tocá-la. Era raro não capturar dois em um único arremesso. Os exemplares chegavam próximo de quilo. Foram embarcados alguns, mas fiquei tão deslumbrado com o cardume a ponto de parar de pescar para só ficar olhando o alvoroço com duração aproximada de 20 (vinte) minutos.

Prestes de terminar a piracema, o baixo nível da represa desenhava uma paisagem entristecedora e preocupante. A natureza, sem dúvida, apresenta sinais de desgaste e fica a torcida pela sua recuperação. Por outro lado navegar fica mais fácil e tranqüilo diante da imensa quantidade de árvores e seus galhos visíveis com a seca. 








Em 08/02/2014, passei por lá e vi que o nível da represa está razoável. Os Tucunarés pequenos garantem a diversão, mas a sensação do momento são as Corvinas que chegam a pesar mais  de 3 Kg.

Em 24/10/2016, para quem esperou o período bom para pesca de Tucunaré, aproveite! Os bocudos e as Traíras atacam as iscas com vontade. Evite navegar pela região entre Aramina e Delta, há muitos relatos de assalto. Região de Miguelópolis, AABB, Primavera Praia Clube, Pontal e adjacências sem problemas.

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