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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Pescaria em Pereira Barreto - SP



Saindo de São Paulo o amigo pescador vai rodar em média uns 750 km. No trecho a ser percorrido tem muitos postos de pedágios. O melhor é traçar a rota através de ferramentas na internet para roteirizar o melhor trajeto. Certamente não fica barato pescar para àqueles lados, mas com uma equipe de quatro pescadores dá para encarar sem pesar muito para cada um. A cidade é pequena e acolhedora, bem organizada com pessoas simples e receptivas e existe locais que vendem isca viva com oxigênio, gelo, óleo náutico e toda tralha necessária. Tem marina para aluguel de barcos com ou sem piloteiro.


Para quem vai com barco próprio, existe uma rampa pública, mas cuidado ao deixar o carro e a carreta neste local, pois ao voltar da pescaria corre-se o risco de não encontrar o seu toca CD, ou até mesmo a carretinha, eu já presenciei colegas revoltados com os vidros do carro estilhaçados. Desta forma, é melhor pagar e guardar os veículos em local seguro.


Fiquei impressionado ao ver a imensidão de águas do rio Tietê em Pereira, principalmente ao comparar com a cidade de Salesópolis. Diante de tanta água por vezes temos a impressão de estarmos pescando em alto mar. A navegação para os principais pontos de pesca não chega a ser difícil, pois se navega em linha reta com poucas bifurcações, mas leve bastante combustível se não quiser terminar no remo.


É oportuno atentar que diante o volume de água aparecem marolas gigantescas. Até os mais experientes não se arriscam a navegar nelas, portanto, cuidado com os ventos; às vezes é melhor encostar a embarcação à margem e esperar as marolas baixarem para prosseguir em segurança. Além do tucunaré, na época da cheia quando a pesca desta espécie é mais difícil, vários barcos se atracam um atrás do outro em pontos específicos para a pesca da corvina. Usa-se o lambari vivo, com linhada de fundo, e quanto maior a isca maior o troféu. Se pega belos exemplares naquela região. Para pescar de barranco só com autorização e conhecimento dos moradores locais, mas existe uma ponte, onde a pesca é feita de forma bem parecida da que é praticada na plataforma de Mongaguá-SP.

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